Três pratos de trigo para trinta tigres tristes
El efecto
Gado sem pasto, passarinho sem alpiste
apenas três pratos de trigo para trinta tigre tristes
Na fila pro abate agente aguarda a solução
Olho por olho, dente por dente
E a gente acaba cego, banguela e doente
Teu tênis novo me chuta a barriga
Teu sorriso estampado me causa intriga
Qual violência será mais nociva?
Te roubam a carteira e de mim roubam a vida
Enquanto isso você continua a levar sua vida costumeira
Ai meu deus! De que lado você está?
-Mãos ao alto! -Isso é um assalto!-Passa a carteira e o celular
É chegada a hora de você compartilhar
O canivete que o pivete mete contra o seu pescoço
Te obriga a ser mais generoso
Mas tu tem ódio e só olha pro próprio umbigo
Só fala em justiça quando acontece contigo
Não vê que todos juntos somos parte de um todo
E se alguém tem muito é porque outro alguém tem pouco
Desfila na avenida e não percebe a agressão
A indiferença é a doença que apodrece o coração
Quem rouba pouco é ladrão
Quem rouba muito é barão
Quem rouba e ainda se esconde
Passa de barão a visconde
Ladrão que rouba ladrão é quem?
Não há quem não queira um vintém
Quem é que me ensina a pescar?
Sem vara, sem peixe e sem mar
apenas três pratos de trigo para trinta tigre tristes
Na fila pro abate agente aguarda a solução
Olho por olho, dente por dente
E a gente acaba cego, banguela e doente
Teu tênis novo me chuta a barriga
Teu sorriso estampado me causa intriga
Qual violência será mais nociva?
Te roubam a carteira e de mim roubam a vida
Enquanto isso você continua a levar sua vida costumeira
Ai meu deus! De que lado você está?
-Mãos ao alto! -Isso é um assalto!-Passa a carteira e o celular
É chegada a hora de você compartilhar
O canivete que o pivete mete contra o seu pescoço
Te obriga a ser mais generoso
Mas tu tem ódio e só olha pro próprio umbigo
Só fala em justiça quando acontece contigo
Não vê que todos juntos somos parte de um todo
E se alguém tem muito é porque outro alguém tem pouco
Desfila na avenida e não percebe a agressão
A indiferença é a doença que apodrece o coração
Quem rouba pouco é ladrão
Quem rouba muito é barão
Quem rouba e ainda se esconde
Passa de barão a visconde
Ladrão que rouba ladrão é quem?
Não há quem não queira um vintém
Quem é que me ensina a pescar?
Sem vara, sem peixe e sem mar
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