Bodas de prata
Elis regina
Você fica deitada
De olhos arregalados
Ou andando no escuro de penhoir
Não adiantou nada
Cortar os cabelos e jogar no mar
Não adiantou nada o banho de ervas
Não adiantou nada o nome da outra
No pano vermelho pro anjo das trevas
Ele vai voltar tarde
Cheirando a cerveja
Se atirar de sapato na cama vazia
E dormir na hora murmurando Dora
E você é Maria
Você fica deitada com medo do escuro
Ouvindo bater no ouvido o coração descompassado
É o tempo Maria
Te comendo feito traça
Num vestido de noivado
De olhos arregalados
Ou andando no escuro de penhoir
Não adiantou nada
Cortar os cabelos e jogar no mar
Não adiantou nada o banho de ervas
Não adiantou nada o nome da outra
No pano vermelho pro anjo das trevas
Ele vai voltar tarde
Cheirando a cerveja
Se atirar de sapato na cama vazia
E dormir na hora murmurando Dora
E você é Maria
Você fica deitada com medo do escuro
Ouvindo bater no ouvido o coração descompassado
É o tempo Maria
Te comendo feito traça
Num vestido de noivado
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