Ao meu poeta
Elizabeth
Ó meu poeta,
O contraste que existe,
Entre o teu riso e o teu olhar,
Vem me dizer que és um triste.
O contraste que existe,
Entre o teu riso e o teu olhar,
Vem me dizer que és um triste.
Os dentes brancos,
Que se mostram num sorriso,
Não disfarça velhos prantos,
E fingir nem é preciso.
Meu poeta,
Se um dia eu conseguir,
Fazer sorrir o teu olhar.
Bem discreta,
De felicidade
Por te ver feliz,
Eu vou chorar.
Eu gostaria,
Que o poeta imaginasse
Que eu surgi
De um mundo lindo,
Onde a tristeza não entrasse.
Que fui mandada
Como fada encantada,
Prá fazer sorrir o teu olhar,
Assim que te tocasse.
Meu poeta,
Se um dia eu conseguir,
Fazer sorrir o teu olhar.
Bem discreta,
Voltaria pro meu mundo,
E ficaria a te adorar.
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