Solitário
Elizeth cardoso
Tão solitário
Eu passo a vida inteira
Só a saudade tem sido a mimha companheira
Mais uma vez ela voltou a residir comigo
Mais uma vez a cidade irá ouvir seu amigo
Quem desfolhar o meu arquivo pequenino
Há de notar certamente um nome feminino
No fim da quinta linha de uma página amarela
Lá está, com tinta roxa
Escrito o nome dela
Mais uma vez eu amei
Mais um amor eu perdi
Mais uma vez eu chorei
Mais um poema escrevi
E quem me censurar
Naturalmente ainda não sofreu
Mas quem não teve um amor e perdeu
Não pode avaliar o sofrimento meu
Eu passo a vida inteira
Só a saudade tem sido a mimha companheira
Mais uma vez ela voltou a residir comigo
Mais uma vez a cidade irá ouvir seu amigo
Quem desfolhar o meu arquivo pequenino
Há de notar certamente um nome feminino
No fim da quinta linha de uma página amarela
Lá está, com tinta roxa
Escrito o nome dela
Mais uma vez eu amei
Mais um amor eu perdi
Mais uma vez eu chorei
Mais um poema escrevi
E quem me censurar
Naturalmente ainda não sofreu
Mas quem não teve um amor e perdeu
Não pode avaliar o sofrimento meu
Tão solitário... sofrimento meu
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