Ellen oléria

Mudernage

Ellen oléria
Tá pelo mundo essa mudernage
Esse balanço roto pra fazer você suar
Tá pelo mundo essa mudernage
Esse balanço roto, roto

Tem que ter boa arrancada
Tem que ter boa saideira
Tem que ser com moderação
Não perca a boa mão
Degeneração, degenerecência

Com cloridrato de metformina
Eu controlei a minha insulina
Com a minha rima
Calibrei energia
Perdi a linha e dominei as pista

Água, minha gasolina
Swing, melanina
Você se arrepia ouvindo a minha língua
Mudernage afiada
Loucura de família
Vibra o centro da Terra
Brilha a estrela mais linda

Essa magia vem do encontro dos nossos imãs
E me desequilibra, mas não me desafina
Direto de Brasília, Ceilândia, Taguatinga
A mestre raizeira cura com sucupira

Meu velho pai me ensina que balanço contamina
Timbreira, grooveria
Antiga poesia
E essa batida, sente essa batida

É fonte rica em vitamina

Tem que levantar poeira e coisa e tal
Levantar poeira e coisa e tal
Tem que pisar fino
Tem que ter remelexo e coisa e tal
Coisa e tal

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