Emílio santiago

Helena, helena, helena

Emílio santiago
Talvez um dia por descuido ou fantasia
Helena, Helena, Helena
Nos meus braços debruçou
Foi por encanto ou desencanto
Até mesmo por meu canto
Ou por meu pranto ou foi por mexe
Ou viu em mim o seu reflexo
Ou quem sabe uma aventura
Ou até mesmo uma procura
Pra encontrar um grande amor

Mas hoje eu sei que um dia
Por faltar telefonema
Helena, Helena, Helena
Nos meus braços pernoitou
Foi por acaso, por um caso
Até mesmo por costume
Pra sentir o meu perfume
Dar amor por um programa
Dar meu corpo num programa
Hoje vai e nem me chama
Um adeus é o que deixou

Talvez um dia por esperança ou ser criança
Deixei Helena, Helena com meus braços me guiar
Foi sem destino tão menino
E hoje eu vejo o desatino
Estou perdido numa estrada
Peço ajuda a quem passa
Tanto amor pra dar de graça
Todo mundo acha graça desse fim que me levou

Maria Helena e os seus homens da renome
Entre eles fez seu nome
E entre eles se elevou
Foi seu amor foi sem pudor
Mas hoje entendo o jeito desses
Pra salvar seus interesses
Dar seu corpo custa nada
E com ar de apaixonada
Em suas rodas elevadas seu destino assegurou

Talvez um dia por desejo de poesia
Helena, Helena, Helena
Talvez queira dar a mão
Talvez tão tarde até em vão
Quem sabe eu tenha um rumo à vista
Ou quem sabe eu nem exista
Ofereço esse meu canto
A qualquer preço, à qualquer pranto
Não quero amor, não se discute
Eu procuro quem me escute

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