História da minha saudade
Fábio e fernando
Minha infância meu Deus que saudade, da minha cidade que era quase sertão
De quando se ouvia berrante tocando, e a tropa chegando pra festa de peão
No largo da igreja eu jogava bola, o amor na viola começava a nascer
Viajando em canções e nos meus ponteados se volto ao passado eu não queria crescer
De quando se ouvia berrante tocando, e a tropa chegando pra festa de peão
No largo da igreja eu jogava bola, o amor na viola começava a nascer
Viajando em canções e nos meus ponteados se volto ao passado eu não queria crescer
Avenida de asfalto que já foi boiadeira que saudade do tempo que me via a brincar
Em meio a carroça, boiada e poeira vi abrir a porteira e o progresso chegar
Asfalto chegando eu indo embora, perdendo a história que vi começar
Tô morando fora, juntando uns cobre mas quando for nobre prometo voltar
Meu jeito caipira me serviu pro futuro, hoje tô maduro e aprendendo a viver
Não tenho tudo só o suficiente e no meu presente só falta você
Eu era o cravo você era a rosa, poesia formosa que virou canção
De olhos molhados feliz abraço e te tenho nos braços da imaginação
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