A força do meu pagode

São quatro horas dessa madruga fria
Nesse tormento eu não consigo dormir
A solidão nesse quarto é demais
Desesperado, sem destino vou sair

Provavelmente hoje não volto pra casa
Quero beber ate o dia clarear
Enquanto ela amanhece em outros braços
Eu amanheço bebendo de bar em bar

Ohh, ohh saudade
Veneno lento que esta me torturando
Ohh, ohh saudade
Veneno lento que aos poucos vai me matando

Na beira de um grande abismo
Eu vejo o mundo pendendo
Sei que vai quebra o nariz quem errado esta vivendo
Na unha de quem não presta tem gente, boa sofrendo
Tem homem de duas caras, sem palavras se vendendo
Chega de tanta sujeira eu vou começar varrendo

Oh de casa oh de fora
Se for a saudade manda embora
Diga que a felicidade
Pôs a solidão pra fora
Oh, de casa oh de fora
Se for a saudade manda embora

Você diz que canta muito mas detesta violeiro
Tem razão tu canta muito
Se deixar , é o dia inteiro
Só esnoba a concorrência , diz que tem peito de aço
Mas , põe calça colorida e pula feito um veado
Mas quando abre a boca

Eu vou mostrar pra você a força do meu pagode
Quando chamo na viola e mulherada sacode
Se quer moda de verdade , pode me chamar que eu faço
Com nois não tem frescura, bobeou nois chega o aço
Tem sangue novo na praça
Fabio e nando no pedaço