Fagner

Arranha céu

Fagner
Nesse arranha céu tristonho
No momento em que componho essa canção
Na frase inesperada dóI na solidão gravada
Como um refrão

Nosso amor não vale nada
Vulcão na madrugada uma tristeza ao sol
Não bastam palavras novas
Melodias radiosas pra ferir um rouxinol

Se eu escrevo aqui teu nome
Essa rima me consome de paixão meu amor
E a saudade essa cachorra que que eu mate
Quer que eu morra numa canção banal

Teu olhar me inventa ao mundo
Vejo o céu azul profundo até o chão meu amor
E a canção diz que te ama
O sol já saiu da cama e eu não cantei em vão

Claro que chorei lágrimas de amor
Na vidraça dessa tarde fria
Na fumaça da melancolia
Volta meu amor

Quanta insensatez a razão despedaçou
Na verdade mais incoerente
Das saudades que meu corpo sente
Do teu louco amor...

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