Fagner

Sangue e pudins

Fagner
Não quero saber quem sou, morro de medo
nem quero saber pra onde vou, é muito cedo
Talvez se eu arrancasse de minha língua o sinal
talvez se eu inventasse o juízo final.

Talvez se eu prometesse sangue e pudins
Ou se eu costurasse a roupa dos querubins...

Mas o que eu quero é saber
é o que apronta este lado do teu rosto
E o que faz o sossego morar no que está posto.

Não guardo segredo mas sou bem secreto
é que eu mesmo não acho a chave de mim

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