Falamansa

A peleja do diabo com o dono do céu

Falamansa
Mas com tanto dinheiro girando no mundo
Quem tem pede muito
Quem não tem, pede mais
Cobiçam a terra e toda riqueza
Do reino dos homens e dos animais
Cobiçam até a planície dos sonhos
Lugares eternos para descansar
A terra do verde que foi prometida
Até que se cansem de tanto esperar
Eu não vim de longe para me enganar
Eu não vim de longe para me enganar
Eu não vim de longe para me enganar

No templo do homem
A mulher, o filho, o gado novilho urra no cural
Vaqueiros que tangem a humanidade
Em cada cidade, em cada capital
Em cada pessoa de procedimento
Em cada lamento palavras de sal
A nal que flutua no leito do rio
Conduz a velhice, conduz a moral
Assim como Deus, fará bem do mal
Assim como Deus, fará bem do mal
Assim como Deus, fará bem do mal

Já que tudo depende da boa vontade
É da caridade que eu quero falar
É daquela esmola, da cuida tremendo
Ou mato ou me rendo, é lei natural
Do muro de cal espirrado de sangue
De lama, de mangue, de rouge, de batom
O tom da conversa que ouço me criva
De setas e faca, e favos de mel
É a peleja do diabo com o dono do céu
É a peleja do diabo com o dono do céu
É a peleja do diabo com o dono do céu

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