Meu enxoval
Fernanda abreu
Eu fui para São Paulo procurar trabalho
E não me dei com o frio
Tive que voltar outra vez para o Rio
Porque aqui no Distrito Federal
O calor é de matar e veja o meu azar
Comprei o jornal do Brasil
Emprego tinha mais de mil
E eu não arrumei um só
Telegravei para a vovó
Ela tem uma budega em Recife, Pernambuco
Eu disse pra ela que estou quase maluco
E quem não tenho nem onde morar
O que que há
Estou dormindo ao relento
Valei-me, Nossa Senhora
O travesseiro é o diário da noite
E o resto do corpo fica na última hora
E não me dei com o frio
Tive que voltar outra vez para o Rio
Porque aqui no Distrito Federal
O calor é de matar e veja o meu azar
Comprei o jornal do Brasil
Emprego tinha mais de mil
E eu não arrumei um só
Telegravei para a vovó
Ela tem uma budega em Recife, Pernambuco
Eu disse pra ela que estou quase maluco
E quem não tenho nem onde morar
O que que há
Estou dormindo ao relento
Valei-me, Nossa Senhora
O travesseiro é o diário da noite
E o resto do corpo fica na última hora
Mas se eu voltar
Aquela turma lá do norte me arrasa
Principalmente o povo lá de casa
Que vai perguntar porque é que eu fui embora
Por isso eu vou ficando
Dormindo aqui na porta do Municipal
Com quatro mil réis eu compro um enxoval
Diário da noite é última hora
Diário da noite é última hora
Diário da noite é última hora
Diário da noite é última hora
Eu fui para São Paulo procurar trabalho
E não me dei com o frio
Tive que voltar outra vez para o Rio
Porque aqui no Distrito Federal
O calor é de lascar
Estou dormindo ao relento
Valei-me, Nossa Senhora
O travesseiro é o diário da noite
E o resto do corpo fica na última hora
Diário da noite é última hora
Diário da noite é última hora
Diário da noite é última hora
Diário da noite é última hora
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