Até, amor
Filipe catto
até, amor. derramo essas palavras
com o peso de mil toneladas
que pesa minha língua pra dizer
até, amor
não sei quando te vejo
se é que vejo
vou guardar de ti, um beijo
na frente do portão
depois de ti
com o peso de mil toneladas
que pesa minha língua pra dizer
até, amor
não sei quando te vejo
se é que vejo
vou guardar de ti, um beijo
na frente do portão
depois de ti
o túnel de copacabana não é mais o mesmo
e a sentença das semanas me assola
vem pra mim, e me diz que me ama com as tuas mãos
me promete que o teu vagão já tem hora pra voltar
até mais, amor, te deixo no tecido
um abraço umedecido
das minhas lágrimas que caem
se pudesse, amor
eu ia escondido, mas não posso (não posso)
ensaio um até, amor
que não sai.
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