Il fiume e la nebbiaQui non è successo niente
e non credo cambierà
e non è colpa della gente
è il cielo grigio che c'è qua
e non credo cambierà
e non è colpa della gente
è il cielo grigio che c'è qua
è questa nebbia che confonde
e che ci inghiotte sempre un po'
e con amore ci nasconde
in una parola è il Po
E' per colpa di quel fiume se io sono ancora qui
perchè un giorno c'era un ponte che univa gli argini
mentre adesso questo fiume in fondo è tutto ciò che ho
e tra diecimila anno è sempre qui che aspetterò
Perchè in fondo il mare ha un lato
un solo lungo lato blu
e anche lo sguardo più allenato
non può vederne mai di più
mentre chi vive accanto a un fiume
anche se è grande come qui
vede benissimo il confine
e non può credere ai miracoli
E' per colpa di quel fiume se io sono ancora qua
perchè un giorno su quel ponte mi fermai a metà
e quest'aria che mi opprime in fondo è tutto ciò che ho
fino a quando l'altro lato dei miei sogni perderò
Qui non è successo niente
e non credo cambierà
come quest'acqua tra le sponde
non si ferma, ma in realtà
non ha mai cambiato il senso
e del resto come può
a quel mare io ci penso
ma mi fa paura... un po'.
O rio e a neblinaAqui não aconteceu nada
E não acredito que vai mudar
E não é culpa da gente
É o céu cinza que existe aqui.
É esta neblina que confunde
E que nos engole sempre um pouco
E com amor nos esconde
Em uma palavra é pouco.
É por culpa daquele rio se eu ainda estou aqui
Porque um dia havia uma ponte que unia as margens
Enquanto que este rio no fundo é tudo isso que tenho
E em dez mil anos é sempre aqui que vou esperar.
Porque no fundo o mar tem um lado
Um só longo lado azul
E mesmo um olhar mais treinado
Nunca pode ver mais.
Enquanto quem vive ao lado de um rio
Mesmo se é grande como aqui
Vê maravilhosamente os confins
E não pode acreditar em milagres.
É por culpa daquele rio se estou ainda aqui
Porque um dia sobre aquela ponte você me parou no centro
E este ar que me oprime no fundo é isso que tenho
Até quando o outro lado dos meus sonhos vou perder.
Aqui não aconteceu nada
E não acredito que vai mudar
Como esta água entre as margens
Não para, mas na realidade
Nunca mudou o sentido
E de resto como pode
Naquele mar eu penso nisso
Mas me apavora um pouco
E não acredito que vai mudar
E não é culpa da gente
É o céu cinza que existe aqui.
É esta neblina que confunde
E que nos engole sempre um pouco
E com amor nos esconde
Em uma palavra é pouco.
É por culpa daquele rio se eu ainda estou aqui
Porque um dia havia uma ponte que unia as margens
Enquanto que este rio no fundo é tudo isso que tenho
E em dez mil anos é sempre aqui que vou esperar.
Porque no fundo o mar tem um lado
Um só longo lado azul
E mesmo um olhar mais treinado
Nunca pode ver mais.
Enquanto quem vive ao lado de um rio
Mesmo se é grande como aqui
Vê maravilhosamente os confins
E não pode acreditar em milagres.
É por culpa daquele rio se estou ainda aqui
Porque um dia sobre aquela ponte você me parou no centro
E este ar que me oprime no fundo é isso que tenho
Até quando o outro lado dos meus sonhos vou perder.
Aqui não aconteceu nada
E não acredito que vai mudar
Como esta água entre as margens
Não para, mas na realidade
Nunca mudou o sentido
E de resto como pode
Naquele mar eu penso nisso
Mas me apavora um pouco
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