Tempos de seresta
Francisco petrônio
Venho das canções em serenata
Dos luares cor de prata
Dos poetas ancestrais
Dos luares cor de prata
Dos poetas ancestrais
Onde aquele rio de janeiro
Dos balcões aos candeeiros
Que ninguém se lembra mais
Venho das canções em noite bela
A cantar sobre a janela
Minha amada não me quis
Resto de seresta a luz da lua
Que hoje anônima flutua
Pelos céus do meu país
Ouçam-me modernos trovadores
Que o cantar dos precurssores
Não é mais o canto seu
Sonho amor canção poema aurora
Tudo é planto para quem chora
Na seresta choro eu
Muda o canto a forma o verso a prosa
Mais a rosa é sempre a rosa
Sempre o mesmo este luar
Meu pendor então se manifesta
Não é tempo de seresta
Mais me deixem recordar.
Muda o canto a forma o verso a prosa
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