Amigo da onça
Gambeta
Em um belo dia
Você acorda
E escuta algo que te arrepia
Horrorizado?
Você ainda não ouviu nada
Finja-se de morto
Talvez você seja poupado
As más línguas
São todas cruéis
Péssimas ideias e inimigas
Infiéis
Você acorda
E escuta algo que te arrepia
Horrorizado?
Você ainda não ouviu nada
Finja-se de morto
Talvez você seja poupado
As más línguas
São todas cruéis
Péssimas ideias e inimigas
Infiéis
Quebram suas pernas
E quando você menos desconfia
Cravam dentes e garras
Sem cerimônia
Alegremente em suas costas
Caiu em um ninho de cobras?
Encurralado em um covil de lobos?
Boas-vindas
Ironia do destino?
Boas notícias
Lá se vão seus preciosos olhos
Um breve cochilo
E nos dedos você reconta e reconta
Quem são seus verdadeiros amigos imaginários?
Não é mais um mundo de faz de conta
Mera coincidência?
Ou apenas velhos conhecidos mercenários?
Em evidência
Sua moral é o que menos vale agora
Sua queda a peso de ouro
Seu "amigo" comemora
Um sorriso sarcástico
Seu possível último erro
No piloto "suicida" automático
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