Gambeta

Entre cobras e espinhos

Gambeta
Alguém já te falou em revidar
Mas isso não será preciso
Dê um fim em tudo isso
Apenas com um basta
E irão te respeitar e se calar
Calúnias e injúrias vão cessar
Mas se eles querem briga
Vão se machucar
Esta casta
É inimiga
De si mesma
Devoram a própria natureza
A si mesma se despreza

São tão soberbas
Traiçoeiras
Mas elas que devem se cuidar
Não sabem com quem estão lidando
Avisadas estão
Correm grande perigo
Quem lhes acompanhar
Não será nada bom
O que estará lhes aguardando

Doidas varridas
Gananciosas
Sempre pretensiosas
Cobras peçonhentas
Estão bem no meio do caminho
Prontas para o bote
São espinhos venenosos
A própria língua morderão
Inflamarão
Agonizarão
Rastejarão de dor
Nunca terão sorte
Nas suas vidas

Colhem o que semeiam
Não há trégua
Frutos amargos
Não têm paz
Sempre estão em guerra
Acumulam só estragos
Não se rendem
Mas nunca vencem jamais

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