Rosas como armas
Gambeta
Quanto ódio nesse pequeno e pobre coração
Maquinando
Destruição
Você está semeando
E vai escrevendo seu nome na sua sepultura
Você vai se contorcendo e se retorcendo
Criando dentro de si uma insana criatura
Aos poucos você vai se matando
E você irá sozinha
Por onde você caminhe e tropece
Não haverá rosas
Sem espinhos perigosos em seu caminho
Com seu próprio veneno você se entorpece
Maquinando
Destruição
Você está semeando
E vai escrevendo seu nome na sua sepultura
Você vai se contorcendo e se retorcendo
Criando dentro de si uma insana criatura
Aos poucos você vai se matando
E você irá sozinha
Por onde você caminhe e tropece
Não haverá rosas
Sem espinhos perigosos em seu caminho
Com seu próprio veneno você se entorpece
Você tem suas próprias armas
Uma delas é sua mortífera boca
Que sempre dispara artilharias bem pesadas
Você é dissimulada e bem louca
Está despencando de cabeça em sua armadilha
Uma camisa de força sua mente aprisiona
Uma clandestina em sua própria matilha
Mas é só você que se engana
Você vai se ferir com sua língua
E congelar sua palpitação e respiração
Derreta a raiva e a mágoa
Dentro desse pequenino e pobre coração
Você têm as armas nas mãos agora
Acerte em cheio em viver ou morrer
É só você escolher
Quebrar a parede de gelo à qualquer hora
Só não deixe mais esfriar e seu coração endurecer
Ou colherá rosas em sua memória
Ou viverá para escolher suas próprias rosas
Você inventa sua história
Mas sem conto de fadas
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