Aos tapas com o temporal
Gaúcho da fronteira
A tarde boceja um vento na volta do corredor
E o gado veio a tranquito pras bandas do parador
Lá na lonjura uma garça cortou o horizonte gris
Parecia a mão de deus escrevendo com um giz.
E o gado veio a tranquito pras bandas do parador
Lá na lonjura uma garça cortou o horizonte gris
Parecia a mão de deus escrevendo com um giz.
A noite estendeu seu poncho, se atorou um raio no meio
Abriu os rojões do tempo e o aguaceiro se veio
Não se via um palmo a diante a não ser num relampo
Mostrando um mar campo a fora se esparramando no campo.
A estrada abriu-se d’água, perdi o rumo do passo
Com o vento ondulando tudo e a chuva dando guascaço
A água vinha roncando tingindo a terra vermelha
Tal sangue de uma degola bufando fora das veia.
Passei a noite a cavalo de molho num banhadal
Tomando coice e raio e os tapas de um temporal
Só fui criar a alma nova num outro dia bem cedo
Ao ver de longe o meu rancho entre a copa do arvoredo
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Gaúcho da fronteira
ver todas as músicas- Éramos Felizes e Não Sabiamos
- Tão pedindo um Vanerão
- O guasca e a roqueira
- Rindo à toa
- Na Minha Terra tem Quem Queira
- Nos pelegos não vai dar
- Dando a Boca pro gateado
- Xucro de Campanha
- Tchê, Me Perdoa Guri
- Papa Tudo
- Bagaceira
- Castelhana
- Buceta Criola
- A utilidade do dedo
- Aventuras do Coló
- Canto do Carreteiro
- Debaixo dos Panos
- Um Gaúcho no Rock In Rio
- Manda Brasa (part. Tchê Garotos)
- Eu Quero Xote