Baile nas cabritas
Gaúcho da fronteira
Logo de noite vou num baile nas cabritas
Que eu sou chibeiro e tou com pilas na quaiaca
Pra ver se aparto uma pinguancha bem bonita
Pois me palpita que hoje eu caio na fuzarca
Sou redomão porém depois de uma de canha
Eu me acolhero com a chinoca mais crinuda
Que eu tenho um jeito de cutuco na picanha
Pra retouçar essas percantas carrancudas
(dá-lhe gaiteiro e não te encolhe neste fole
Porque depois que eu me emborracho eu quero achego
E se me cincho não tem mais quem me descole
Até que eu peale uma orelhana pros pelegos
E se me cincho não tem mais quem me descole
Até que eu peale uma orelhana pros pelegos)
Desde guri que eu sou louco por bochincho
Pouco me importa se no xixo der peleia
Porque a vida não é nada sem cambicho
E quando eu bebo não existe china feia
Por isto logo vou engraxar o meu bigode
No pó de arroz duma ventana bem tisnada
Que eu sou chibeiro e afinal quem pode, pode
E nas cabritas tá assim de desgarrada
E quando então o chinaredo erguer o pano
Nessa fuzarca que bandeia a madrugada
Eu gasto o taco da bota no mano a mano
E me entrevero no trote de cola-atada
Quem vive assim, por um fio nesse bochincho
Pouco se importa com a tal, patrulha mista
Que afinal, eu sou chibeiro e não me micho
E vou cantar hoje de galo nas cabritas
Que eu sou chibeiro e tou com pilas na quaiaca
Pra ver se aparto uma pinguancha bem bonita
Pois me palpita que hoje eu caio na fuzarca
Sou redomão porém depois de uma de canha
Eu me acolhero com a chinoca mais crinuda
Que eu tenho um jeito de cutuco na picanha
Pra retouçar essas percantas carrancudas
(dá-lhe gaiteiro e não te encolhe neste fole
Porque depois que eu me emborracho eu quero achego
E se me cincho não tem mais quem me descole
Até que eu peale uma orelhana pros pelegos
E se me cincho não tem mais quem me descole
Até que eu peale uma orelhana pros pelegos)
Desde guri que eu sou louco por bochincho
Pouco me importa se no xixo der peleia
Porque a vida não é nada sem cambicho
E quando eu bebo não existe china feia
Por isto logo vou engraxar o meu bigode
No pó de arroz duma ventana bem tisnada
Que eu sou chibeiro e afinal quem pode, pode
E nas cabritas tá assim de desgarrada
E quando então o chinaredo erguer o pano
Nessa fuzarca que bandeia a madrugada
Eu gasto o taco da bota no mano a mano
E me entrevero no trote de cola-atada
Quem vive assim, por um fio nesse bochincho
Pouco se importa com a tal, patrulha mista
Que afinal, eu sou chibeiro e não me micho
E vou cantar hoje de galo nas cabritas
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