Carcando um vanerão
Gaúcho da fronteira
Tascaram um grito vai ter baile na fronteira
Já há vespeiras junto ao rio beirando o rancho
Num bate coxa sempre tá a frota acionada
E eu to na estrada nem que seja de garancho
Um bem pro dito corcoveando um alazão
Um coração que era só teia de aranha
Tava ao seu lado de bandear pro horizonte
Me fui pra fonte e a fim de apalpar a Picanha
Já há vespeiras junto ao rio beirando o rancho
Num bate coxa sempre tá a frota acionada
E eu to na estrada nem que seja de garancho
Um bem pro dito corcoveando um alazão
Um coração que era só teia de aranha
Tava ao seu lado de bandear pro horizonte
Me fui pra fonte e a fim de apalpar a Picanha
Já de vereda fui carcando um vanerão
Só no garrão pra fazer e acontecer
Firmei o pique numa branca de alambique
E já fisguei quem tem garrafa pra vender (2x)
Dancei na lenta pra não espantar o mulherio
Conheço o rio que tem piranha e que da pé
Eu sou do tempo que pé de valsa manhoso
Por ser nervoso não dança de marcha ré
Pra que boi na chuva apertando o barbicacho
Dono do cacho nunca precisei de ajuda
Só no que eu tenho vou costurando o sereno
Pois meu veneno sempre age na madruga
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