Deserto do amor
Gian e giovani
Quando eu olho essa terra tão seca
E essas penas abertas no chão
Me recordo o que a vida malvada
Fez comigo e com meu coração.
Porque hoje de tanto chorarem
Os meus olhos pecando demais.
Se o meu rosto tem marcas profundas
Minha alma tem mágoas iguais.
E essas penas abertas no chão
Me recordo o que a vida malvada
Fez comigo e com meu coração.
Porque hoje de tanto chorarem
Os meus olhos pecando demais.
Se o meu rosto tem marcas profundas
Minha alma tem mágoas iguais.
Refrão
Terra, te vendo tenho a impressão
Que você é um pedaço pobre coração.
Terra em ti não brota uma flor
Em mim só há erva daninha no jardim do desamor.
Mas nem sempre eu fui um deserto
Já fui terra adubada de amor
Já fui campo de relva coberto fui jardim colorido de flor.
Se hoje sou um deserto de mágoas
Que as tristezas da vida secaram
É que não me restou uma lágrima
De um milhão que meus olhos choraram.
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