Razão do meu viver

Amei um dia
Uma linda caboclinha
Era minha vida
A razão do meu viver
Eu lhe entreguei
De corpo e alma o meu carinho
Sem pensar
Que um dia fosse sofrer

Faltava uma mês
Para o nosso casamento
Já tinha feito
Pra nós dois um ranchinho
Pra minha surpresa
Ela me trocou por outro
Me deixando
No abandono, tão sozinho

E agora
Só me resta a saudade
Latejando no meu peito
Dia a dia
Até hoje não sei
Porque fui amar
Esta cabocla
Que meu amor não merecia

E assim, vou vivendo
Neste martírio
Na esperança de um
Sincero amor encontrar
Aí então
Vou esquecer este passado
No meu ranchinho
E no meu sagrado lar