Inezita barroso

Viola enluarada

Inezita barroso
A mão que toca um violão se for preciso faz a guerra
Mata o mundo, fere a terra
A voz que canta uma canção se for preciso canta um hino
Louva a morte
Viola em noite enluarada no sertão é como espada
Esperança de vingança
O mesmo pé que dança um samba se preciso vai à luta
Capoeira
Quem tem de noite a companheira
Sabe que a paz é passageira
Pra defendê-la, se levanta e grita: eu vou
Mão, violão, canção, espada e viola enluarada
Pelos campos e cidades
Porta bandeira, capoeira, desfilando vão cantando
Liberdade
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