Moleque de morro
Jackson do pandeiro
Meus inimigos
Querem me matar
Se ainda estou vivo
Devo à Iemanjá
Querem me matar
Se ainda estou vivo
Devo à Iemanjá
Eu que sou moleque de morro
Criado na gafieira
Sou bamba na capoeira
Sou valente lá pra cachorro
Quando há barulho eu não corro
Sei que o tempo vai fechar
A minha vontade é de brigar
O barulho pra mim é jogo
Tenho o corpo fechado
Porque sou filho de Xangô
Sou feliz por tudo que fiz
Sei que Iemanjá me ajudou
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