Jacó e jacozinho

Breganha de mulher

Jacó e jacozinho
As cordas da viola é aço e a viola é de madeira
Encostada no meus peito chora a turina e a tuera
Pra cantá minha modinha peço licença primero
Eu vou contar o que aconteceu na Fazenda das Corredera
E isto foi acontecido lá na Barra das Parmera
E o Pedrinho e seu Manéco, dois homi aventurêro
Entraram em combinação, o camarada e o patrão
E caíram em contradição e breganharam as companheira

O namoro tava firme, tava tudo controlado
Pedrinho chamou Maneco pra fazê esta negociada
Seu maneco consentiu aí por cê um homi relaxado
Podemo fazer a breganha se vortá uma boa eitada
Pedrinho maginô logo, inda deu uma risada
Mais será que vai dá certo como eu tenho pensado
Eu vorto a metade do sítio e a metade de um capado
Eu inda dô pro cê levá mais quinhentão encolobado

Seu Maneco arrespondeu, ai podemos ficá tratado
Eu vou falar com a Mariquinha sobre essa negociada
E você fala com Parmira se ela está concordada
Este negócio é eu que quero, Parmira num manda nada
Porque já faz muito tempo, que nós vive descontrolado
Farta só nós combiná pra repartir a criançada
Eu vou dizendo de uma vez, eu fico com dois ou três
O resto fica pra vocês e a breganha está acabada

O negócio tava feito, tava tudo realizado
Pedrinho com Mariquinha foro passear na cidade
Pra fazer uma grande compra de fazenda e de carçado
Lá encontraro suas amiga, pra ela foi perguntado ai dá
Breganha que fizero, se não se achava envergonhada
Ela foi e arrespondeu: Num tenho vergonha de nada
Quando eu era do Maneco, eu sofria levado à breca
Hoje eu sô uma boneca e do Pedrinho eu sô estimada

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