Jayne

Cavaleiro do céu

Jayne
Vaqueiro do Arizona desordeiro e beberrão
Seguia em seu cavalo pela noite do sertão
No céu porém a noite ficou rubra num clarão
E viu passar num fogaréu, um rebanho no céu

Ipi aê, ipi aô
Correndo pelo céu

As rubras ferraduras punham brasas pelo ar
Os touros como povo galopavam sem cessar
Atras vinham vaqueiros como loucos a gritar
Vermelhos a queimar também, galopando pro além

Ipi aê, ipi aô
Seguindo para o além

Centelhas em seus olhos e o suor a escorrer
Sentindo o desespero da boiada a se perder
Chorando a maldição de condenados a viver
A perseguir correndo ao léu, um rebanho no céu

Ipi aê, ipi aô
Correndo pelo céu

Um dos vaqueiros a passar gritou dizendo assim
Cuidado companheiro tú viras pra onde eu vim
Se não mudas de vida, tú teras o mesmo fim
Querer pegar no fogaréu, um rebanho no céu

Ipi aê, ipi aô
Correndo pelo céu

Ipi aê, ipi aô
Correndo pelo céu
Ipi aê

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