Beirando a rumba
João bosco
Grande cambará-preto
Sabor de sarrabulho soou
No gogó
Som de balafon seco
Na boca a pororoca explodiu
Tororó
Sabor de sarrabulho soou
No gogó
Som de balafon seco
Na boca a pororoca explodiu
Tororó
Ê ê ê ê ê
Aiaô aiaô aiaô aiaô
Aeaê aeaê aeaê aeaê
Aeaô aeaô aeaô aeaô
Beirando a rumba
Cheirando a Cuba
Regando a tumba
Umbando a banda
Mambando a cobra
Dobrando Havana
Hablando o ganzá
Zanzando por lá
Cavando o baú
Caçando urubu
Na praia, na praia...
Minha sabedoria é um punhado de segredos mortos.
O que descobri até hoje, os tesouros que roubei,
nenhum deles brilhou mais do que um único dia,
um único momento.
Depois despenca uma cascata de sombras,
e uma enxurrada noturna leva o ouro dos meus dias.
Os dias, que eu saiba, não há um sequer
que não tenha anoitecido.
Isso é toda minha sabedoria.
Mas minhas noites, com seus martelos escuros,
esculpiram meu ser e fizeram de mim uma flecha.
Nada sei, mas de nada mais precisaria.
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de João bosco
ver todas as músicas- Bodas de Prata
- A Nível De
- Hino do Flamengo
- Memória da Pele
- Agnus Dei
- Varadero
- A Paz
- Vatapá
- Onde Estiver
- Boca de Sapo
- Molambo: Farrapo de Gente Também Ama
- Tempos do Onça e da Fera (Quarador)
- Duro Na Queda
- Agnus Sei
- Doce Sereia
- As Mil e Uma Aldeias
- Incompatibilidade de Gênios
- Eu e Minha Guitarra
- Caça à Raposa -
- Centenário de Paixão