João bosco

O rancho da goiabada

João bosco
Os bóias-frias quando tomam umas biritas
Espantando a tristeza
Sonham , com bife à cavalo, batata frita
E a sobremesa
É goiabada cascão, com muito queijo, depois café
Cigarro e o beijo de uma mulata chamada
Leonor, ou Dagmar

Amar, um rádio de pilha um fogão jacaré a marmita
O domingo no bar, onde tantos iguais se reunem
Contando mentiras prá poder suportar aí,

São pais de santos, paus de arara, são passistas
São flagelados, são pingentes, balconistas
Palhaços, marcianos, canibais, lírios pirados
Dançando, dormindo de olhos abertos
À sombra da alegoria
Dos faraós embalsamados

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