João bosco

Sai, azar!

João bosco
Na quina
Da quadra
O terno
Dos azes
De ferro
Reis do baralho
Em cruz.

Batendo
Na incerta
Afim
De fazer
Nêgo sete
Ir de calção
Pra jesus.

Azar
A mão da ronda quer cortar
Mais um
Por fora
Bagaço
Marginal
Um dois de paus
Coringa...

Mas ginga uma pipa no céu
Enorme, cor de prata
Estoura um foguete
Um relâmpago
Embaralha as velhas cartas...
O sete se toca com a pipa
E arma pras figuras
Bote na pendura:
Encuca peruca
Enfia o da missa
Da "minha comadre"
A dama é o trunfo
E ta pro que der
Fechada nas copas
Se manda do jogo
No blefe do ano:
O sete fugiu de "porção mulher".

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