Cruzando serra e fronteira
João luiz corrêa
Nasci para correr o mundo
E é assim que eu vivo feliz
Gaiteando de pago em pago
É a vida que eu sempre quis
Um chapéu de aba larga
Eu sempre trago comigo
Me protege do sereno
E às vezes serve de abrigo
Não tenho morada certa
O andar é a minha sina
O azar não me acompanha
Mulher não me determina
Sou um parceiro do vento
Sem destino e sem morada
Quando o dia mostra a cara
É que eu boto o pé na estrada
E é assim que eu vivo feliz
Gaiteando de pago em pago
É a vida que eu sempre quis
Um chapéu de aba larga
Eu sempre trago comigo
Me protege do sereno
E às vezes serve de abrigo
Não tenho morada certa
O andar é a minha sina
O azar não me acompanha
Mulher não me determina
Sou um parceiro do vento
Sem destino e sem morada
Quando o dia mostra a cara
É que eu boto o pé na estrada
REFRÃO
Sou o que sou
Tenho a gaita por parceira
E um trancão velho monarca
Que cruza serra e fronteira
Num entreveiro de verso
Eu dou a definição
O dom de saber eu trago
Com estilo e perfeição
Sou um monarca do Rio Grande
Que mostra a força do braço
De gaita alciada no peito
Deixo a marca aonde eu passo
Prossigo minha jornada
Pois nasci pra ser assim
O Rio Grande por inteiro
A de orgulhar de mim
Sou mais um taura dos tantos
Que deste chão se criou
Não troco minha identidade
Me orgulho em ser o que sou
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