Amor distante, canarinho prisioneiro
João neto e fredericoQueria voar no espaço
E pousar devagarinho
Nas voltinhas do seus braços
Queria sentir seu carinho
Para aliviar a dor que passo
Queria te dar um beijinho
E depois um forte abraço
É um ditado muito certo
Quem ama nunca esquece
Que tem seu amor distante
Chora, suspira e padece
Coração sofre bastante
Saudade no peito cresce
Se você tem outro amor
Seja franca e me esclarece
Sou aquele canarinho que cantou em seu terreiro
Em frente sua janela eu cantava o dia inteiro
Depois fui pra uma gaiola e me fizeram prisioneiro
Me levaram pra cidade, me trocaram por dinheiro
No porão daquele prédio era onde eu morava
Me insultavam pra cantar, mas de tristeza eu não cantava
Naquele viver de preso muitas vezes imaginava
Se eu arrombasse essa gaiola, pro meu sertão eu voltava
Hoje estou aqui de volta, desde a altas madrugadas
Anunciando o entardecer e o romper da alvorada
Sobrevoando a floresta e alegrando a minha amada
Bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada
Bem feliz por ter voltado, pra minha velha morada
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