Escrevo
João prista
O lápis desliza
Minhas mãos não mexem
E os olhos não abrem
Minhas mãos não mexem
E os olhos não abrem
Inconscientes
As palavras se formam
No papel
Eu não sei como
Meu peito parece
Que se abre
E as palavras saltam
Ao abrir os olhos
No caderno estão
Palavras e sentimentos
Fica escrito
Tudo o que sou
Sem eu sentir
É a magia
Das palavras
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