Cerca del marUna bolsa de leche encallada en la arena,
Un murmullo azul como un cascabel,
Un viento salado que se mete en las venas,
Una algarabía estira, estira la piel.
Un murmullo azul como un cascabel,
Un viento salado que se mete en las venas,
Una algarabía estira, estira la piel.
(Desde el sol caía un velo blanco, luz del mediodía).
Cerca del mar.
Toda piel se vuelve presa del yodo,
Toda bisagra se vuelve a herrumbrar,
Todo el mundo dice pasar de todo,
Y todo el mundo vuelve, vuelve a probar.
(Una casa blanca se va hundiendo sola entre las dunas).
Cerca del mar, cerca del mar.
Una vez se fueron hasta la playa,
Una noche antes de Carnaval,
Una vez se pasaron de la raya,
Todo el año para rememorar.
(El viento llevaba una guitarra lejos en la noche).
Cerca del mar, cerca del mar,
Cerca del mar, cerca del mar.
Una sombra crece en el horizonte,
Una carpavuela en el temporal,
Los bañistas como pueden se esconden,
Cargan con lo que pudieron salvar.
(Ese mar no es agua y sal, es sangre verde y desbocada).
Un rastafari del barrio de Pocitos,
Flota en el sopor de la grappamiel,
Prueba la madera de un entrepiso,
Haciendo el amor en puntas de pie.
(Todo brillo es oro bajo el lente leve del verano).
Cerca del mar, cerca del mar,
Cerca del mar, cerca del mar.
Perto do marUm saco de leite encalhado na areia,
Um murmúrio azul como um cascavel,
Vento salgado que se penetra nas veias,
Uma cacofonia trechos, estica a pele.
(Do sol caia um véu branco, a luz do meio-dia).
Perto do mar.
Toda a pele torna-se presa de iodo,
Todos dobradiça volta a enferrujar,
Todo mundo diz passar de tudo,
E todo o mundo volta, volta a provar.
(Uma casa branca está afundando sozinha entre as dunas).
Perto do Mar, perto do mar
Uma vez que eles foram até a praia
Uma noite antes do Carnaval,
Uma vez passaram da linha,
Durante todo o ano para se lembrar.
(O vento levava uma guitarra para longe à noite).
Perto do Mar, perto do mar,
Perto do Mar, perto do mar.
Uma sombra crescendo no horizonte,
Um guarda-sol voa no temporal
Os banhistas como podem se esconder,
Carregam com o que puderam salvar.
(Esse mar não é água e sal, é sangue verde e desbocado).
Um rastafári do bairro de Pocitos
Flutua no sonolência da grappamiel,
Testar a madeira de um mezanino,
Fazer amor na ponta dos pés.
(Todo brilho é ouro sob a lente leve do verão).
Perto do Mar, perto do mar,
Perto do Mar, perto do mar.
Um murmúrio azul como um cascavel,
Vento salgado que se penetra nas veias,
Uma cacofonia trechos, estica a pele.
(Do sol caia um véu branco, a luz do meio-dia).
Perto do mar.
Toda a pele torna-se presa de iodo,
Todos dobradiça volta a enferrujar,
Todo mundo diz passar de tudo,
E todo o mundo volta, volta a provar.
(Uma casa branca está afundando sozinha entre as dunas).
Perto do Mar, perto do mar
Uma vez que eles foram até a praia
Uma noite antes do Carnaval,
Uma vez passaram da linha,
Durante todo o ano para se lembrar.
(O vento levava uma guitarra para longe à noite).
Perto do Mar, perto do mar,
Perto do Mar, perto do mar.
Uma sombra crescendo no horizonte,
Um guarda-sol voa no temporal
Os banhistas como podem se esconder,
Carregam com o que puderam salvar.
(Esse mar não é água e sal, é sangue verde e desbocado).
Um rastafári do bairro de Pocitos
Flutua no sonolência da grappamiel,
Testar a madeira de um mezanino,
Fazer amor na ponta dos pés.
(Todo brilho é ouro sob a lente leve do verão).
Perto do Mar, perto do mar,
Perto do Mar, perto do mar.
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