A moça de branco
Jorge luiz (rock pop)
Não a vi nascer
Nem tampouco se criar
Porém vi os seus cabelos
Quando de cor começaram a mudar
Nem tampouco se criar
Porém vi os seus cabelos
Quando de cor começaram a mudar
Contemplei-a de longe surdo e mudo
Sem beleza igual a encontrar
Sentindo seu perfume a exalar
Sentindo seu perfume a exalar
Aos meus olhos ela sumiu
Quando eu tornei a vê-la
Estava magra e alta
Toda vestida de branco
Pronta para ser levada
Ao altar dos sacrifícios
Para ser queimada
Para alguém contentar
Quando o fogo pegou em seus cabelos
Vi seus olhos tocantes
Com um brilho intenso
E um fluido sem igual
Que torna tudo tão belo
E faz da vida um sonho
Mas como o que é bom dura pouco
Só resta lembrar a santa moça de branco
Não a vi nascer
Nem tampouco se criar
Porém vi o seu fim
No altar a se queimar
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