Risco
Joyce
Nem as figas do bonfim
Nem tambores do gantois
Nem as bençãos de oxalá, ai, ai
Nem milagres do sem-fim
Nas igrejas das gerais
Já não me protegem mais, ai, ai
Nem se eu fosse lá rezar
Junto aos pés do redentor
Nem se eu fosse te buscar
Implorando o teu amor
Nem se por favor
Você desse alguma senha
Nem se houvesse um dissabor
Pra fazer você voltar
E eu me ajoelhar
Nas escadas lá da penha
Nem tambores do gantois
Nem as bençãos de oxalá, ai, ai
Nem milagres do sem-fim
Nas igrejas das gerais
Já não me protegem mais, ai, ai
Nem se eu fosse lá rezar
Junto aos pés do redentor
Nem se eu fosse te buscar
Implorando o teu amor
Nem se por favor
Você desse alguma senha
Nem se houvesse um dissabor
Pra fazer você voltar
E eu me ajoelhar
Nas escadas lá da penha
Corro esse risco, corro o perigo
Do desalento, do desabrigo
Desassossego, e eu fico comigo
Você me olha, desacredito
Sigo, não ligo, digo e repito
Que é mais bonito poder me arriscar
Nem se fosse pra jurar
Pelo amor da santa cruz
Se você desse uma luz
Prometendo nunca mais
Me deixava em paz
Eu garanto que chovia
Nem se fosse pra durar
Mais um dia ou mais além
Só deus sabe quem
Arriscava uma alegria
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