Juliano cezar

Zóiuda

Juliano cezar
Minha mulher é uma cobra
Veneno ela tem de sobra
Ela é mesmo um perigo
A da nada me atormenta
A zóiuda é briguenta
Veja o que ela faz comigo

Se eu chego em casa cedo
Ela vem que vem torpedo
Arranjando discussão
Se eu chego de madrugada
A encrenca ta formada
Ela me expulsa do colchão

Se ela briga comigo
Eu falo que vou embora
Ela me abraça e me beija
Me pede perdão e chora

Minha mulher é perversa
Com ela não tem conversa
Ela briga noite e dia
Eu cai numa esparrela
De ter casado com ela
Eu entrei foi numa fria

Ela além de fofoqueira
De briguenta e faladeira
A danada é ciumenta
Ta difícil casamento
Pra aguentar o que eu aguento
Não tem marido que aguenta

Se ela briga comigo
Eu falo que vou embora
Ela me abraça e me beija
Me pede perdão e chora

Ela zoa o meu barraco
Ela é um pé no saco
Pedi a separação
Fiz as malas fui andando
Ela me abraçou chorando
Implorando meu perdão

Igual cego em tiroteio
To perdido, o trem ta feio
Acredite quem quiser
Eu mexi com mamangaba
Nem mesmo com reza braba
Me livro dessa mulher

Se ela briga comigo
Eu falo que vou embora
Ela me abraça e me beija
Me pede perdão e chora

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