Desilusão de um lavrador
Juliano e jardel
Trabalhei a vida inteira
De sol a sol plantando na roça
Eu enfrentava o batente,
Fui homem valente com minhas mãos grossa
Vivendo sempre a esperança
Que o ano que vem fosse ser melhor
O tempo passava, outro chegava
E a coisa ficava cada vez pior.
De sol a sol plantando na roça
Eu enfrentava o batente,
Fui homem valente com minhas mãos grossa
Vivendo sempre a esperança
Que o ano que vem fosse ser melhor
O tempo passava, outro chegava
E a coisa ficava cada vez pior.
Cansado de tanto lutar
Resolvi deixar essa vida dura
Em meio a tanto desengano
Eu fui desanimando com a agricultura
Ao descobri a verdade,
Na realidade eu muito chorei
Por causa da lida ser muita sofrida,
Eu fiz a despedida e a raça deixei
Seu eu soubesse que a roça
Fosse destruir a minha ilusão
Eu teria há muito mais tempo
Vindo pra cidade, deixado o sertão,
Se o tempo voltasse atrás
E eu fosse capaz de recomeçar
Na roça eu não ficaria na cidade
Eu moraria e no sitio só ia para pescar
A vida inteira eu pensei
Que se eu trabalhasse no que eu mais gostava
Eu iria ser notado
E recompensado pelo meu valor -
Hoje estou velho e cansado
E confesso decepcionado
Nem mesmo estou aposentado
Estou envergonhado por ser lavrador.
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