Julieta venegas

Amores platónicos

Julieta venegas
Amores platónicosNo me acercaré a tu jardín,
Nunca tocaré tu flor,
Es mejor la fantasía que me dio,
Tu leve cercanía y su color.

Nunca sospechaste la metáfora,
Y lo que puede lograr,
Nunca entenderás de la suavidad,
De lo que no sabe adonde va.

Prefiero amores platónicos,
Consuelo de tontos solitarios,
Prefiero amores imposibles,
Consuelo de haber perdido demasiado.

Y así,
Con tu imagen me iré,
De la mano de haberte deseado tanto,
Mejor,
Desenvaino una melodía,
Para hacerle los honores a tu fantasía.

Prefiero amores platónicos,
Consuelo de tontos solitarios,
Prefiero amores imposibles,
Consuelo de haber perdido demasiado.

Que revolución hay en mi corazón,
Y eso sin haberme acercado a tu balcón,
Si que maravilla es el desencanto,
Si hace que todo se vea mejor imaginado.

Prefiero amores platónicos,
Consuelo de tontos solitarios,
Prefiero amores imposibles,
Consuelo de haber perdido demasiado.

Amores platônicosNo chegarei perto do teu jardim,
Nunca tocarei tuas flores,
É melhor a fantasia que me destes
De te ter por perto e ver sua cor.
Nunca suspeitastes da metáfora
E do que pode ser alcançado,
Nunca entenderás da delicadeza,
Do que não sabe para onde vai.
Prefiro amores platônicos,
Consolo de tontos solitários,
Prefiro amores impossíveis,
Consolo de ter muito ter perdido.
E assim,
Eu vou com sua imagem,
Na mão, sabendo tê-lo desejado tanto,
Melhor,
Desenhar uma melodia
Para fazer as honras da tua fantasia.
Prefiro amores platônicos,
Consolo de tontos solitários,
Prefiro amores impossíveis,
Consolo de ter muito ter perdido.
Essa revolução está no meu coração,
Não me vêm a sua varanda,
Se você quer saber é o desencanto,
Se você faz tudo parecer melhor imaginado.
Prefiro amores platônicos,
Consolo de tontos solitários,
Prefiro amores impossíveis,
Consolo de ter muito ter perdido.
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