Todas as bruxas
Júlio malc
Eu chamo todas as bruxas
Eu chamo todas elas
Eu chamo as fadas madrinhas
Pra uma festa a luz de velas
As Samantas e Sabrinas, Bárbaras e Elviras
Salamandras encantadas e também as minhas tias
Vestidas, semi-despidas
Com roupas negras de cetim
Muitas delas maquiadas
Usando brincos de marfim
No caldeirão aquele ponche
Apelidado de poção
Ele queima quando desce, embriaga o coração
Eu chamo todas elas
Eu chamo as fadas madrinhas
Pra uma festa a luz de velas
As Samantas e Sabrinas, Bárbaras e Elviras
Salamandras encantadas e também as minhas tias
Vestidas, semi-despidas
Com roupas negras de cetim
Muitas delas maquiadas
Usando brincos de marfim
No caldeirão aquele ponche
Apelidado de poção
Ele queima quando desce, embriaga o coração
Hoje é sexta feira treze, o meu dia de sorte
Eu chamo todas as bruxas pra festa da morte
Macabra noite de lua cheia o feitiço é muito forte
Eu chamo todas as bruxas pra festa da morte
Entorpecida embriagada fazendo cara de sacana
É uma bruxa uma fada, deitada nua numa cama
Ela passa desfilando, bebendo uma marguerita
Arrumando a meia fina ela seduz e acredita
Nos poderes infinitos que todas as bruxas tem
Premunição e mistérios que as mulheres tem também
Peço então as minhas bruxas
Que parem de besteiras
Dou logo o último trago e bebo então a saideira
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