El Último café
Julio sosa
El Último caféLlega tu recuerdo en torbellino
Vuelve en el otoño a atardecer
Miro la garúa, y mientras miro
Gira la cuchara de café
Vuelve en el otoño a atardecer
Miro la garúa, y mientras miro
Gira la cuchara de café
Del último café
Que tus labios con frío
Pidieron esa vez
Con la voz de un suspiro
Recuerdo tu desdén
Te evoco sin razón
Te escucho sin que estés
Lo nuestro terminó
Dijiste en un adiós
De azúcar y de hiel
¡Lo mismo que el café
Que el amor, que el olvido!
Que el vértigo final
De un rencor sin porqué
Y allí, con tu impiedad
Me vi morir de pie
Medí tu vanidad
Y entonces comprendí mi soledad
Sin para qué
Llovía y te ofrecí, ¡el último café!
O Último caféChegam suas memórias a rodar
Voltam no outono ao entardecer
Miro a garoa, e quando olho
Viro a colher de café
Do último café
Que teus lábios com frio
Pediram essa vez
Com a voz de um suspiro
Recordo de seu desdém
E relembro sem razão
Te ouço sem que estejas
O nosso terminou
Dizendo em um adeus
De açúcar e de fel
Assim como o café
Que o amor, que o esquecimento!
A última vertigem
De um rancor sem porquê
E lá, com a tua impiedade
Me vi morrer de pé
Medi sua vaidade
E então compreendi minha solidão
E sem dar conta
Chovia e te ofereci o último café!
Voltam no outono ao entardecer
Miro a garoa, e quando olho
Viro a colher de café
Do último café
Que teus lábios com frio
Pediram essa vez
Com a voz de um suspiro
Recordo de seu desdém
E relembro sem razão
Te ouço sem que estejas
O nosso terminou
Dizendo em um adeus
De açúcar e de fel
Assim como o café
Que o amor, que o esquecimento!
A última vertigem
De um rancor sem porquê
E lá, com a tua impiedade
Me vi morrer de pé
Medi sua vaidade
E então compreendi minha solidão
E sem dar conta
Chovia e te ofereci o último café!
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