Nighttime
KloneThe mirror is bleeding a last joy
And I walk away, leaving a muse dying
Time is melting under my toes
I can feel myself falling
In this abyss of silence
Nothing... but pieces of me
Scattered around, scattered around
I lost myself in this symphony of cries
I gave myself in this infinite of blue
I saw myself dying once or twice
But nothing compared to that joyful howl
Nothing... but pieces of me
Scattered around, scattered around
All solitude is selfish
And I kept smiling to the thin air
I shall catch the stars
And throw them to you
But my hands are still, I am a dummy
I just can't wave or touch you
I don't regret, this time I won't step back
I let myself in that misty place
And lick that moment with intensity
No one sees me rooted in my symphony
Night shift, where am I?
Two shapes walking away
Without noticing me
Nothing, just an abortion of colours
A last word and I walk away once more
That sense of unreality vibrates my bliss
I drown in this stony whisper
Night shift, where am I?
I woke up in a marbly bed
Eyes stuck on roses of loss
Nothing but a birth of dark
Bottles of dead embryons
I walk away once more, away
I missed my life, losing my sight
In this highway
Hypnotised by this delight
Howling in my brain
Your skin is pealing
The light hones its edge
Smiles of crocodile skulls
Caress my lips
Smokes of instants
A sickening encounter
O espelho está sangrando a última alegria
E eu a pé, deixando a musa morrer
O tempo está derretendo sob meus pés
Eu posso sentir-me cair
Neste abismo de silêncio
Nada ... mas pedaços de mim
Espalhados, espalhados
Eu me perdi nessa sinfonia de gritos
Eu me dei neste infinito de azul
Eu me vi morrendo uma ou duas vezes
Mas nada comparado ao que uivo alegre
Nada ... mas pedaços de mim
Espalhados, espalhados
Todos solidão é egoísta
E eu continuei sorrindo para o ar
Vou pegar as estrelas
E jogá-los para você
Mas minhas mãos ainda estão, eu sou um manequim
Eu simplesmente não pode acenar ou tocar em você
Eu não me arrependo, desta vez eu não vou voltar atrás
Entrei naquele lugar nebuloso
E lamber esse momento com intensidade
Ninguém me vê enraizada na minha sinfonia
Turno da noite, onde eu estou?
Duas formas indo embora
Sem me perceber
Nada, apenas um aborto de cores
A última palavra e eu a pé mais uma vez
Essa sensação de irrealidade vibra minha felicidade
Eu me afogo neste sussurro de pedra
Turno da noite, onde eu estou?
Eu acordei em uma cama marbly
Olhos preso em rosas de perda
Nada além de um nascimento de escuro
Garrafas de embryons mortos
Afasto-me, mais uma vez, longe
Eu perdi minha vida, perdendo minha vista
Nesta rodovia
Hipnotizado por este prazer
Uivando no meu cérebro
Sua pele é repicar
A luz afia sua borda
Sorrisos de crânios de crocodilo
Acariciar meus lábios
Fuma de instantes
Um encontro doentio