Les ballons rougesJe n'ai pas eu de ballon rouge
Quand j'étais gosse dans mon quartier
Dans ces provinces où rien ne bouge
Tous mes ballons étaient crevés
Je n'ai pas eu de vrai vacances
Seul, face à face avec la mer
Quand le cœur rythme la cadence
Des mouettes qui nagent dans l'air
Quand j'étais gosse dans mon quartier
Dans ces provinces où rien ne bouge
Tous mes ballons étaient crevés
Je n'ai pas eu de vrai vacances
Seul, face à face avec la mer
Quand le cœur rythme la cadence
Des mouettes qui nagent dans l'air
{Refrain:}
J'ai rien d'mandé, je n'ai rien eu
J'ai rien donné, j'ai rien reçu
Je n'ai jamais joué aux billes
Quand j'étais gosse dans mon quartier
J'étais cloué dans ma famille
Comme un martyr à son bûcher
Je n'ai pas eu de promenade
Seul, face à face avec le vent
Je lisais le Marquis de Sade
Et j'aimais déjà les divans
{au Refrain}
Les fées n'étaient pas du voyage
Quand j'étais gosse dans mon quartier
Elles vivaient de leurs avantages
Elles étaient toutes syndiquées
Je n'ai pas vu dans les étoiles
Le carrosse de Cendrillon
La mienne avait une robe sale
Mais elle n'avait pas de chaussons
{au Refrain}
Pourtant j'avais déjà la chance
Quand j'étais gosse dans mon quartier
De ne pas attacher d'importance
A ce que les autres pensaient
Et je n'ai pas vu dans l'Histoire
Quelque guerrier ou quelque roi
Assoiffé de règne ou de gloire
Qui soit plus orgueilleux que moi
J'ai rien d'mandé, je n'ai rien eu
Mais j'ai fait ... ce que j'ai voulu ...
Les ballons rouges (tradução)Eu não tive um balão vermelho
Quando eu era garoto, no meu bairro
Nessas cidades onde nada acontece
Todos os meus balões foram furados
Eu nunca tive férias de verdade
Sozinho, cara a cara com o mar
Quando o coração bate num ritmo compassado,
gaivotas voam pelo céu
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Eu não dei nada, eu não recebi nada
Eu nunca joguei bolinhas de gude
Quando eu era garoto, no meu bairro
Eu era preso à minha família
Como uma vítima à sua fogueira
Eu nunca fiz passeios
Sozinho, cara a cara com o vento
Eu lia "O Marquês de Sade"
E já amava os poemas...
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Eu não dei nada, eu não recebi nada
As fadas não voavam
Quando eu era garoto, no meu bairro
Elas viviam apenas para seu próprio benefício
Elas eram todas sindicadas
Eu não vi nas histórias
A carroagem da Cinderella
A minha tinha um vestido sujo
Mas ela não tinha sapatinho...
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Eu não dei nada, eu não recebi nada
Entretanto eu já tinha sorte
Quando eu era garoto, no meu bairro
E não dava importância
Ao que os outros pensavam
E eu não vi na história
Nem guerreiros nem reis,
sedentos por dominação ou por glórias
Mais orgulhosos que eu...
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Mas eu fiz... tudo o que eu queria!
Quando eu era garoto, no meu bairro
Nessas cidades onde nada acontece
Todos os meus balões foram furados
Eu nunca tive férias de verdade
Sozinho, cara a cara com o mar
Quando o coração bate num ritmo compassado,
gaivotas voam pelo céu
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Eu não dei nada, eu não recebi nada
Eu nunca joguei bolinhas de gude
Quando eu era garoto, no meu bairro
Eu era preso à minha família
Como uma vítima à sua fogueira
Eu nunca fiz passeios
Sozinho, cara a cara com o vento
Eu lia "O Marquês de Sade"
E já amava os poemas...
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Eu não dei nada, eu não recebi nada
As fadas não voavam
Quando eu era garoto, no meu bairro
Elas viviam apenas para seu próprio benefício
Elas eram todas sindicadas
Eu não vi nas histórias
A carroagem da Cinderella
A minha tinha um vestido sujo
Mas ela não tinha sapatinho...
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Eu não dei nada, eu não recebi nada
Entretanto eu já tinha sorte
Quando eu era garoto, no meu bairro
E não dava importância
Ao que os outros pensavam
E eu não vi na história
Nem guerreiros nem reis,
sedentos por dominação ou por glórias
Mais orgulhosos que eu...
Eu não pedi nada, eu não tive nada
Mas eu fiz... tudo o que eu queria!
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