O som que bate
Leilah morenoMove e une a quebrada
Quem só falha
Escuta o som e se desarma
A diferença social, racial
Ignorância leva à fatalidade
Aqui linha de frente, Hip Hop, consciência
Assim caminha a humanidade.
Muitos querem nos calar
Falar mais alto
Mas não me calo
Sou fera da selva no asfalto
O povo brasileiro
Ultimamente palhaço do picadeiro
E por dinheiro os otários acendem o esqueiro
Na hora errada e paviu queima
E o Brasil leva porrada na cara e problema é nosso
Liberdade, igualdade, minha necessidade
Estou de volta a Brasilândia
Minha verdade
Ganhar a rua
Minha luta continua
Faço minha correria
Se der tempo corro pela sua
Entre grades e concretos numa grande confusão
Mas em Sampa, na malandragem resolva a situação
Várias minas e um sonho
Quer desafiar?
Demorô! Somos Quatro!
-Homem de pouca fé
Reclama daquilo e disso
Se julgam sozinhos mas nunca
evitam fazer inimigos
Dê exemplo aos seus filhos
A vida é como é
Ensine-os a não enfrentar e se desviar dos conflitos
Todos tem, dentro de si
Um pouco de herói e um pouco de covarde
Pra se desculpar enfim
É preciso ter muita coragem
Nunca é tarde
Quem tem atitude e força de vontade faz sua parte
Não seja um covarde!!
Sim, mas
A favela
Nunca foi reduto de marginal
Sim, mas
A favela
Nunca foi reduto de marginal
Ela só tem gente humilde Marginalizada
E essa verdade não sai do jornal...
A favela é
Um problema social
A favela é
Um problema social...
O som que bate...