Tak krichali ptitsyTok... ogon', sleza...
Shok... Otkroi glaza...
Po kapel'kam glotaet svet
Mechty tvoi, kotoryh net.
Sneg gorit v rukah.
Beg po oblakam.
Po kameshkam ot serdtsa lyod.
Po krayu sna nochnoi polyot.
Shok... Otkroi glaza...
Po kapel'kam glotaet svet
Mechty tvoi, kotoryh net.
Sneg gorit v rukah.
Beg po oblakam.
Po kameshkam ot serdtsa lyod.
Po krayu sna nochnoi polyot.
Tak krichali ptitsy, tak sheptali dushi.
Kto komu ne snitsya, kto komu ne nuzhen.
Plamennoe nebo otrazhali luzhi.
Raskalyonnym snegom po gubam ne nuzho.
Tak krichali ptitsy, tak sheptali dushi.
Kto kogo boitsya, kto kogo ne slushal.
Slomannye litsa otrazhali luzhi.
Eto mne ne snitsya - eto mne ne nuzhno...
Yad... poprobui bros'.
Vzglyad tebya naskvoz'.
Zaputany tvoi slova.
Zovyt oni v kapkany sna.
Bol' vsegda s toboi.
Stoi, na pul'se nol'.
Nad propast'yu nemoi otvet:
Gde ya stoyu, tebya tam net.
Tak krichali ptitsy, tak sheptali dushi.
Kto komu ne snitsya, kto komu ne nuzhen.
Plamennoe nebo otrazhali luzhi.
Raskalyonnym snegom po gubam ne nuzho.
Tak krichali ptitsy, tak sheptali dushi.
Kto kogo boitsya, kto kogo ne slushal.
Slomannye litsa otrazhali luzhi.
Eto mne ne snitsya - eto mne ne nuzhno...
Tak krichali ptitsy, tak sheptali dushi.
Kto komu ne snitsya, kto komu ne nuzhen.
Plamennoe nebo otrazhali luzhi.
Raskalyonnym snegom po gubam ne nuzho.
Tak krichali ptitsy, tak sheptali dushi.
Kto kogo boitsya, kto kogo ne slushal.
Slomannye litsa otrazhali luzhi.
Eto mne ne snitsya - eto mne ne nuzhno...
Assim gritaram os pássarosCorrente... fogo e lágrima...
Choque... abra os olhos...
Por gotas que a luz engole
Os sonhos teus, que não existem.
A neve arde nas mãos.
Uma corrida rumo às nuvens.
Pelas pedrinhas de gelo do coração
Pela beira do sono num vôo noturno
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem não sonha com alguém?
Quem não precisa de alguém?
O céu em chamas se refletiu nas poças.
Não é preciso sentir a neve arder nos lábios
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem tem medo de quem?
Quem não ouviu quem?
Rostos despedaçados se refletiam nas poças.
Pra mim não é um sonho,
pra mim não é preciso
Veneno... prove e largue.
Um olhar todo em você.
Suas palavras são tão confusas.
São chamadas de armadilhas do sono.
A dor sempre está com você.
Permaneça no pulso zero.
Em cima do abismo, há uma resposta muda:
é onde eu estou, mas você não.
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem não sonha com alguém?
Quem não precisa de alguém?
O céu em chamas se refletiu nas poças.
Não é preciso sentir a neve arder nos lábios.
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem tem medo de quem?
Quem não ouviu quem?
Rostos despedaçados se refletiam nas poças.
Pra mim não é um sonho, pra mim não é preciso...
Choque... abra os olhos...
Por gotas que a luz engole
Os sonhos teus, que não existem.
A neve arde nas mãos.
Uma corrida rumo às nuvens.
Pelas pedrinhas de gelo do coração
Pela beira do sono num vôo noturno
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem não sonha com alguém?
Quem não precisa de alguém?
O céu em chamas se refletiu nas poças.
Não é preciso sentir a neve arder nos lábios
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem tem medo de quem?
Quem não ouviu quem?
Rostos despedaçados se refletiam nas poças.
Pra mim não é um sonho,
pra mim não é preciso
Veneno... prove e largue.
Um olhar todo em você.
Suas palavras são tão confusas.
São chamadas de armadilhas do sono.
A dor sempre está com você.
Permaneça no pulso zero.
Em cima do abismo, há uma resposta muda:
é onde eu estou, mas você não.
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem não sonha com alguém?
Quem não precisa de alguém?
O céu em chamas se refletiu nas poças.
Não é preciso sentir a neve arder nos lábios.
Assim gritaram os pássaros
Assim sussurraram as almas
Quem tem medo de quem?
Quem não ouviu quem?
Rostos despedaçados se refletiam nas poças.
Pra mim não é um sonho, pra mim não é preciso...
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