A posso dos impostores
Lobão
Não há sombra de fúria no Planalto Central
Só a fraqueza mortal do rebanho no redil
É a Odisseía do Insulto‚ a vitória ideal
Do fracasso‚ do débil‚ do inútil servil
Só a fraqueza mortal do rebanho no redil
É a Odisseía do Insulto‚ a vitória ideal
Do fracasso‚ do débil‚ do inútil servil
Da Terra do Nunca‚ onde é proibido crescer
À Terra do Menos onde o esmêro é encolher
Paraíso minúsculo do impostor
Da fraude sem escândalos‚ amnésia e calor
Esterilizando mamatas‚ silêncio e lorota
A mordaça é a grana e a patrulha‚ a chacota
Gritar vou gritar
Até quando vão enganar
O rebanho no redil alegre a sambar?
Quem precisa correr‚ quem precisa lutar?
Quem precisa mentir‚ quem precisa sangrar?
Quantos já se calaram quantos se foram em vão?
Resistir será fútil quando as ruas se inundarão
Há uma sombra de fúria na impostora eleita
Cercada de castrados com a nossa receita
Com a pompa vulgar de um butijão de gás
Estamos fartos de um país frouxo injusto e ineficaz
Encontrou algum erro na letra? Por favor envie uma correção clicando aqui!
Mais ouvidas de Lobão
ver todas as músicas- Deusa Do Amor
- El Desdichado II
- Moonlight Paranoia
- Jesus Não Tem Drogas No País Dos Caretas
- O Eleito
- Quente
- Esfinge De Estilhaços
- Para o Mano Caetano
- Essa Noite Não
- Rio Do Delírio
- Presidente Mauricinho
- É Tudo Pose
- Sexy Sua
- Girassóis Da Noite
- Meu Abismo, Meu Abrigo
- Coração Aberto
- Ipanema no Ar
- Mal De Amor
- Essa Noite
- Os Tipos Que Eu Não Fui