Le allettanti promesse
Lucio battistiIn paese fra la gente insieme a noi
In quella cascina così solo cosa fai
La domenica la messa finalmente sentirai
No non mi va preferisco restare qui
Ho la vacca ed il maiale non li posso abbandonar così
Pompar l'acqua del canale poco fieno nel fienile troppo da fare
Prepararmi da mangiare un'occhiata sempre all'orto
Quando è sera stanco morto mi diverto solamente a dormire
Sì ma non è vita questa qua
Se ti compri il vestito della festa
Chissà potresti anche far girar la testa
E se poi non ci riesci
Appena fuori dal paese c'è la giostra
No non mi va preferisco restare qua
Io in paese ci ho vissuto già qualche mese
Se di notte fai un passo con la lingua
Che è un coltello ti tagliano gli abiti addosso
E se parli a una ragazza che è già stata fidanzata
Loro ti mettono due timbri: Ruffiano e prostituta
E se qualcuno non difende I suoi interessi con le unghie e con I denti
È degradato ad ultimo dei fessi per non dire degli impotenti
Avrai anche un dancing per ballare
E poi un biliardo per giocare
Avrai un'osteria dove tu puoi bere
E poi il televisore da guardare
Potrai anche peccare se lo vuoi!
No non mi va molto meglio restare qua
No non voglio entrare in mezzo all'invidia e la perfidia
Non voglio stare a duellar fra gelosie sporche dicerie
E bigottume delle dolci e care figlie di maria
E la politica del curato contro quella della giunta
Tutti lì a vedere chi la spunta
E sorrisi e compremessi e fognature dentro I fossi
No no io non ci sto
No no io non ci sto
Io non posso parlare solo di calcio e di donne
Di membri lunghi tre spanne non posso parlare
Di tutte le corna del droghiere
E dell'ulcera duodenale del padre del salumiere
Non posso parlare
Potrai avere un giorno anche dei figli!
Per farli diventar così preferisco alleva vitelli e conigli!
Para a cidade entre as pessoas conosco?
Naquela fazenda tão solitário que coisa fazes?
No domingo, à missa finalmente assistirás
Não, não quero, prefiro ficar aqui
Tenho a vaca e o porco, não posso abandoná-los assim
Bombear água do canal, pouco feno no celeiro, muito para fazer
Preparar-me para comer, sempre uma olhada na horta
Quando é noite, estou morto de cansaço, divirto-me somente a dormir
Sim, mas esta aqui não é vida
Se te compras o terno da festa
Quem sabe, poderias namorar alguém
E se não conseguisse
Fora da cidade há somente o carrossel
Não, não quero, prefiro ficar cá
Eu vivi na cidade já há alguns meses
Se, de noite, dás um passo com a língua
Que é uma faca, cortam-te as roupas
E se falas com uma garota que já está comprometida
Ele te metem dois timbres: Cafetão e Prostituta
E se alguém não defende os seus interesses com unhas e dentes
É degradado aos últimos dos otários para não dizer impotente
Terás também um baile para dançar
E, depois, um bilhar para jogar
Terás um bar onde poderás beber
E, depois, a televisão para assistir
Poderás pecar se o queres!
Não, não quero, muito melhor ficar cá
Não, não quero entrar no meio da inveja e perfídia
Não quero estar duelando entre gelosias porcas, boatos
E beatos das doces e caras filhas de Maria
E a política do pároco contra aquela do governo
Todos ali vendo quem vence
E sorrisos e compromissos e drenagens dentro dos fossos
Não, não, eu não vou
Não, não, eu não vou
Eu não posso falar somente de futebol e mulheres
De membros longos, três medidas, não posso falar
De todos os chifres do droguista
E da úlcera duodenal do pai do açougueiro
Não posso falar
Poderás ter um dia também filhos!
Para fazê-los se tornarem assim prefiro criar bezerros e coelhos!