Un verso suelto
Luis eduardo aute
Un verso sueltoSiempre fui dócil al ser reclamado
Para ser cauce de alguna quimera,
Aunque ese cauce tal vez no sirviera
Para achicar todo el cieno estancado.
Para ser cauce de alguna quimera,
Aunque ese cauce tal vez no sirviera
Para achicar todo el cieno estancado.
Fui poco amigo de la desmesura
Porque es sabido que todo en la vida
Es, más que nada, cuestión de medida
Sin renegar de una buena cintura.
Y así compongo este poema
Correcto y comedido,
Quizás algo rendido
Al canon del esquema.
Por ello pido
No ser absuelto
Por no haber sido
Un verso suelto.
No puse en duda el respeto al contrario
Aún a sabiendas de que el veredicto
Sobre el poder y la calle en conflicto
Lo dicta siempre el ladrón del erario.
Nunca me he opuesto a la luz de la ciencia
Que alumbra todo lo desconocido,
Pero quisiera saber qué sentido
Tiene esta broma llamada existencia.
Um verso soltoEu sempre fui dócil para ser reclamado
Para ser um canal de uma quimera,
Embora este canal não pode servir
Para reduzir toda a lama preso.
Eu não era amigo do excesso de
Porque é sabido que tudo na vida
Trata-se, acima de tudo, por uma questão de
Sem dar uma boa cintura.
E que compor este poema
Correto, e recatada,
Talvez algo prestados
Esquema Al canon.
Apelo, pois,
Não deve ser absolvido
Por não ser
Um verso perdido.
Nenhum respeito eu questionei o contrário
Mesmo sabendo que o veredito
Em poder e conflitos de rua
Ele sempre faz o ladrão bolsa.
Eu nunca se opôs à luz da ciência
Iluminando todo desconhecido,
Mas eu me pergunto que sentido
Tem essa brincadeira chamada vida.
Para ser um canal de uma quimera,
Embora este canal não pode servir
Para reduzir toda a lama preso.
Eu não era amigo do excesso de
Porque é sabido que tudo na vida
Trata-se, acima de tudo, por uma questão de
Sem dar uma boa cintura.
E que compor este poema
Correto, e recatada,
Talvez algo prestados
Esquema Al canon.
Apelo, pois,
Não deve ser absolvido
Por não ser
Um verso perdido.
Nenhum respeito eu questionei o contrário
Mesmo sabendo que o veredito
Em poder e conflitos de rua
Ele sempre faz o ladrão bolsa.
Eu nunca se opôs à luz da ciência
Iluminando todo desconhecido,
Mas eu me pergunto que sentido
Tem essa brincadeira chamada vida.
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