Separados
Luiz ayrãoVivia um grande amor, não percebia
E, um dia, resolveu se separar
De repente, o que era interminável termina
E aí se põe a culpa na rotina
Por ser um réu muito mais fácil de acusar
Passa um mês, passam dois, passam seis, um ano inteiro
E como quem procura agulha num palheiro
A gente tenta uma paixão para esquecer
Mas, pra quê?
Se todo novo amor que se conhece
O coração comparações estabelece
E não há quem não comece a sofrer
Aí então, a gente fica entre a loucura e a solidão
Quer uma chave pra fechar o coração
Cai a neve que congela o sentimento
E assim, a gente vira uma pessoa convencida,
Amarga, sem sal, de mal com a vida
Ficam lembranças que não saem do pensamento
Por isso vem, vem ficar comigo frente a frente
Volta, faz amor que, simplesmente,
Vai parecer que nada disso aconteceu
Mas valeu, pois se aprendeu o que jamais se soube antes
Que em nossas mãos estão milhões de diamantes
E, de repente, a gente nunca percebeu
Aí então, a gente fica entre a loucura e a solidão
Quer uma chave pra fechar o coração
Cai a neve que congela o sentimento
Mas valeu, pois se aprendeu o que jamais se soube antes
Que em nossas mãos estão milhões de diamantes
E, de repente, a gente nunca percebeu
Mas valeu, pois se aprendeu o que jamais se soube antes
Que em nossas mãos estão milhões de diamantes
E, de repente, a gente nunca percebeu
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