Pai nosso
Luiz gonzaga
Pai Nosso
Que estais no céu do sertão
Santificado
Quem vive sobre esse chão
Que estais no céu do sertão
Santificado
Quem vive sobre esse chão
Sertanejo faz oração
É sofrido, é vivido de solidão
Nas quebradas, nos tabuleiros
Só pensa que a vida está sem razão
Passa o vento, redemoinho
Que roda e acorda desilusão
O pão nosso
De cada dia nos guia
Nos consola e transforma em coisas do dia
Sertanejo planta a semente
Que a terra não pode plantar
Foi o amor que fez o homem
Plantar nessa terra, o perdão
Na poeira dos caminheiras
A marca de uma vida de arribação } bis
Perdoai o vaqueiro, Meu Senhor
Que ele sempre nas contas lhe perdoou
Na caatinga, o caminho, a solução
A lição, a ilusão, a conformação
Que não caia o vaqueiro em tentação
Nem lhe traga perdição, maldição
Corre o tempo e o vento pro fim do mundo
O cavalo abalou, desembestou
Acabou minha vida de vaquejada
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